Abstract: | Objetivou-se pesquisar como o estigma se expressa na realidade intrafamiliar do adolescente, portador de hanseniase com incapacidade fisica e manchas visiveis, hiperpigmentadas pelos efeitos colaterais da clofazemina e suas reacoes, desde o momento do diagnostico ate a alta e compreender o compotamento do adolescente con Hanseniase, como age com a propia doenca e sua vivencia, no ambiente familia. A pesquisa foi realizada no Centro de Saude D. Libania - Fortaleza-CE-Brasil. Entrevistaram-se 22 adolescente de 13 a 21 anos, em tratamento para hanseniase ou especifico para reacao hansenicas. Os procedimentos envolveram entrevistas, grupos de encontro e consulta aos prontuarios. Referencial teorico usado - Modelo Kubler-Ross (1992) e analise de conteudo de Bardin (1992). Nos resultados, percebeu-se a presenca forte do estigma subjetivo e intrafamiliar, centrado em membros que nao mae, nem o pai. O estigma foi percebido em parentes/contra-parentes, na vizinhaca, e na escola. Cinco dos 22 entrevistados apresentaram ideia de suicidio, abandonaram estudos e emprego. Das faltas, emergiram 3 eixos tematicos com os temas (entre parenteses em negrito) e sub-temas (entre parentese em italicos): HANSENIASE E SEUS SIGNOS (manchas e neurites: abominacao do corpo, vergonha, deterioracao da auto-imagem, estigma subjetivo), HANSENIASE: REACAO POS-DIAGNOSTICO (Reacao dos adolescentes: os estagios de Kubler-Ross, como negacao, raiva, isolamento, depressao, barganha e aceitacao, Reacao dos conviventes: apoio, proibicao, estigma familiar; Reacao do grupo social: estigma social); HANSENIASE: ESPECIALIDADE E TEMPORALIDADE (o processo de diagmostico - tratamento - expectativa da alta, alta)...(AU).
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