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Id: | 22630
| Autor: | Siqueira, Marília Teixeira de
| Título: | Controle de endemias no Sistema Único de Saúde a caminho da descentralização? O caso Olinda/PE ?-
| Fonte: | Rio de Janeiro; s.n; 1995. 125 p. mapas, tab, graf.
| Tese: | Apresentada a Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública para obtenção do grau de Mestre.
| Resumo: | O presente estudo discute, no contexto do processo de municipalização da saúde hoje em vigor, o controle da hanseníase no Sistema Único de Saúde, a partir do estudo de caso em Olinda - PE. Tem como objetivos: caracterizar as condições existentes em Olinda para operacionalizar as ações de eliminação da hanseníase; descrever a evolução da hanseníase no período de 1977 - 93, tomando como base os dados coletados nas unidades básicas de saúde (UBS) do município que desenvolviam o programa; caracterizar a distribuição espacial dos casos detectados nas UBS, em 1993; avaliar o grau de implantação do programa, segundo os parâmetros adotados pela Coordenção Nacional de Hanseníase (CNH), comparando as UBS estadual e municipais entre 1989 - 93. Como fontes de informação foram utilizados: dados da Coordenção Estadual de Hanseníase, selecionando os casos residentes em Olinda; dados de todos prontuários (1081) das três UBS em Olinda para corrigir e/ou complementar o banco de dados anterior; censo da FIBGE (1991), para definir os setores censitários (CS) e seus respectivos indicadores de renda, escolaridade e número médio de habitantes por domicílio, a fim de localizar os casos de hanseníase detectados em 1993 nas UBS de Olinda; entrevistas com (ex)-profissionais e ex-gerentes do Programa para delimitar a estrutura, processo e resultados nas UBS estadual e municipal, entre 1989 - 93. Os resultados avaliados segundo a tendência temporal apresentaram coeficientes de detecção anual de casos de hanseníase crescentes segundo sexo, faixa etária e formas clínicas; elevação dos percentuais de avaliação de incapacidade no diagnóstico e na alta para 1989 -93; mudança de esquema terapêutico para PQT com percentuais mais elevados (74,2 por cento) a partir de 1990; maiores percentuais (81,7 por cento) de cura em relação a outras saídas de registro ativo; dos pacientes em registro ativo 58,4 por cento abandonaram o tratamento; inadequação do tratamento em 76,6 por cento dos pacientes curados; a maior parte dos curados eram formas PB (75,8 por cento). No estudo de corte transversal identificou-se uma distribuição desigual da endemia no município, com 30,5 por cento dos SC com casos de hanseníase e não tendo sido respeitada a área de abrangência da UBS, em vista da fácil acessibilidade geográfica. No estudo de avaliação do programa detectou-se insuficiência de recursos para diagnóstico, tratamento e controle, rotatividade de...(AU).
| Descritores: | EPIDEMIOLOGIA HANSENIASE/epidemiol
| Limites: | RELATO DE CASO
| Localização: | BR191.1; WC335.300, S75c |
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